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Passaram os ventos de agosto...
Levando tudo!
As árvores humilhadas bateram...
Bateram com os ramos no chão!
Voaram telhados, voaram andaimes...
Voaram coisas imensas!
Os ninhos que os homens
Não viram nos galhos...
E uma esperança que ninguém viu,
Num coração....
Passaram os ventos de agosto...
Terríveis, por dentro da noite!
Em todos os sonos pisou,
Quebrando-os, o seu tropel.
Mas, sobre a paisagem cansada
Da aventura excessiva
(Sem forma e sem eco,)
O sol encontrou as crianças
Procurando outra vez o vento
Para soltarem papagaios de papel...
"Cecília Meireles"
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