Quisera despojar-me de todas as folhas...
E a cada novo ano,
Como as amendoeiras da minha rua,
Sentir-me limpo e puro,
Os galhos ríspidos e nus...
Como braços de um fantástico candelabro!
E deixar que o varredor levasse,
As mortas emoções inúteis e vividas...
E recomeçar, rejuvenescido,
Recebendo o sol
Pela primeira vez nas folhas,
Sobre os velhos galhos
Mais fortes e experientes,
Para abrigar os mesmos pássaros,
E fazer sombra nas mesmas calçadas.
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